
Habituei-me desde sempre a ouvir a rádio e, quando chego a casa, talvez seja mesmo a doçura das minhas memórias que procuro nesse gesto de ligar o rádio e escutar. Lembro-me de adormecer em casa da avó embalada pelos sons do velho rádio de pilhas, recordo as tardes de Domingo de café e regueifa animadas pelos relatos da bola, revivo as viagens de carro com o meu pai a cantarolar as músicas dos tops, volto ao meu (verdadeiro) quarto e ao meu velhinho rádio despertador...
A televisão é ruído em demasia para o meu dia-a-dia já de si atribulado, a rádio faz-me a companhia de que eu preciso. A televisão fala para toda a gente, mas a rádio... a rádio fala só comigo. É por isso que não me chateio quando me dizem: "Mas tu és do tempo da telefonia?!" Ah pois sou! E o que eu gostava de ter um exemplar igualzinho ao da foto. Vá, um parecido também aceito.
2 comentários:
A televisão começa a desinteressar-me também. Tudo o que quero ver, vejo no computador. Também gosto muito de rádio, porque ando sempre a cantar, seja no carro, seja quando o meu rádio despertador me acorda.
Beijinhos
Rádio. É uma afirmação!
Sempre. Como o 25 de Abril!
:)
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