segunda-feira, 29 de junho de 2009

Saber escolher

Há alunos que escolhem os professores pelos modelos que estes transmitem, pela entrega que demonstram em cada aula, pela seriedade com que encaram a sua profissão, pelo optimismo dos seus os sorrisos e pela confiança vincada em todas as palavras. Depois há os professores que escolhem os alunos pelos mesmos motivos.
Hoje, foi dia da defesa oral dos trabalhos de fim de curso e eu fiquei feliz com as (minhas) escolhas.

domingo, 28 de junho de 2009

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Não sei muito bem o que é que andou por aí, mas não foi bonito de se ver.
Nem fácil de (fazer) esquecer.

terça-feira, 23 de junho de 2009

domingo, 21 de junho de 2009

A sorte ou como do pouco se faz muito

Sou definitivamente uma pessoa de sorte. Receber o IRS e acertar* no Totoloto na mesma semana é uma proeza ao alcance de poucos. O trocadinho do Ministério das Finanças vai direitinho para umas férias lá fora mas perto, e o modesto prémio no valor de €2,29 foi para a esplanada mais próxima. Um café, uma nata e meia hora de sol para a fotossíntese. Vale-me que este último ingrediente, tal como muitas coisas valiosas desta vida, é free of charge, kostenlos, grates.

* pois claro que este acertar tinha de estar assim pequerruchinho, do tamanho das letrinhas pequeninas que diziam 5º Prémio

sábado, 20 de junho de 2009

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Diz-se muitas vezes que as coisas dão voltas e mais voltas para acabar sempre no mesmo lugar. Não tem de ser necessariamente mau. Porém, quando aplicado a pessoas é brutal. E quando aplicado às atitudes erradas do passado e repetidas no presente é brutalmente mau.
Às vezes estar longe é bem melhor do que estar perto. Ou será que de longe melhor se observa aquilo que está demasiado perto?


E assim se passam dias de puro egoísmo

O meu centro.
O meu silêncio.
O meu espaço.
Pelos meus passos.

terça-feira, 16 de junho de 2009

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As saudades que eu tinha de ver este pedaço de terra sob o signo do alerta amarelo, ameaçado por nuvens negras, sacudido por rajadas de vento e chuva, chuva e mais chuva. Adorei passar a tarde inteirinha com as calças molhadas coladas às pernas e os pés encharcados pelos passeios que se transformaram em pântanos.
Amanhã vou de transportes públicos. Sr. Noé, aceita o passe social?!


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Verdades irrefutáveis


Não assines sem ler.


Não bebas sem ver.


Não corrijas composições a ouvir música.

domingo, 14 de junho de 2009

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É só isto.
Penso que basta.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

António Joaquim Rodrigues Ribeiro

Barba. Boina. Calças em balão. Cor. Exuberância. Variações.

António Variações morreu há 25 anos, mas vive ainda num vasto legado musical que deixou e na influência musical que marca presença em sons contemporâneos.
Há vinte e cinco anos eu não percebia o intuito das suas músicas, a ironia das suas mensagens a genuinidade (ou deverá ser a genialidade) das suas canções. Não entendia percursos de vida complexos, avessos à normalidade, nem tão pouco sabia o que era o preconceito.
As suas músicas, e muitas outras que marcaram a década de 80, chegaram-me por imitação do gosto musical do meu pai. Ao mesmo tempo que se faziam tributos e homenagens, versões e reedições inteiramente merecidos apercebi-me que por trás desta voz peculiar estava um visionário, um homem muito à frente no seu tempo, e que a imagem peculiar era um talento, uma marca de alguém que em tão pouco tempo fez tanto pela música portuguesa.

Eu gosto.
Eu também vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Comunicado



A todos os meus queridos colegas que andam inchados pela proeza de fazerem destes dias um fim-de-semana prolongado, uma ponte ou o que quer que isso seja, recomendo os iogurtes verdes da sôdona Fátima Lopes e uma boa dose de calma e paciência.
Daqui a umas semanas vão ver como se estica o fim-de-semana sem recurso a feriados como vocês, seus pobres.

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Colmatei meia falha na minha falta de cultura cinematográfica. Vi o fim de Música no Coração.
Vivam os feriados king size.

A preguiça...

... morre aqui, agora e hoje. Amanhã volta-se ao trabalho. Árduo por sinal.

preguiça
s. f.
1. Propensão para não trabalhar. = mandriice, ócio, vadiagem
2. Demora ou lentidão em agir. = vagar
3. Gosto de estar na cama, de se levantar tarde.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Peças de um puzzle

Era uma vez um dia que ia ser longo. A primeira reunião de estágio logo pela manhã obrigou a acordar cedo para evitar chegar à agência com cara de almofada ainda a cheirar a sono. Conversa de circunstância por causa da crise, da escassez de empregos, dos jovens, da falta de oportunidades, da responsabilidade e da falta dela. Correria para a escola. Aulas a manhã toda. Matéria. Fotocópias. Livros. Sermão. Café. As últimas sobre o fórum do e-learing. Telefone. Convocatórias. Dores nas pernas. Ai, muitas. Tenho de aprender a dar aulas sentada. Ao fim de quatro horas nisto a minha energia não me levou além do bar da escola.
Uma hora sentada para me deliciar com uma fatia de quiche, uma salada e água fresca. Café e num impulso só mais três turmas. Só mais cinco horas. “Stôraaa, esqueci-me do livro”. “Não gosto deste filme”. “Deixe-nos sair mais cedo, vá lá”. “Matéria?! Mas hoje é sexta!!”. “Tenho aqui uma justificação de faltas”. “E os testes?! Não trouxe?!”
Dei o litro e mais um tanto em duas substituições. Ao fim da tarde o meu oásis era o meu sofá, o meu chá e o meu silêncio. Silêncio?! Sim, o silêncio mas só depois do discurso do Alberto e do concerto do Tony pararem de interpelar o meu sossego entrando pelas janelas fechadas.
Era uma vez um dia que ia ser longo. E foi.

Da minha janela...

... ouve-se o Alberto João a discursar. Em directo.
MEDO. MUITO MEDO.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Eu e o trapos. Os trapos e eu.

Ao longo dos anos temos vindo a desenvolver uma relação cada vez mais… estranha. Cumpri o ritual EAE - Espreitar Antes de Entrar, se a loja estiver vazia dou uma vista de olhos pela montra e basta. Loja sem clientela e muito arrumada não é bom presságio. Mesmo sem reunir os parâmetros de segurança, as calças expostas na montra fizeram-me entrar, procurar, sorrir à menina lojista e pedir “Isto em tamanho S”. Retribuiu-me o sorriso e disse “É tamanho único. Temos em verde, preto e castanho”. Confusa e muito desconfiada dirigi-me ao vestiário. Eu, o Tico, o Teco e as calças. Rapidamente percebi que faltava ali o 5º elemento – o livro de instruções. Sem saber como vestir aquilo, fiquei literalmente de calças na mão.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Se Junho...

... não dá nada, mata a fome com cevada.
E torradas e scones e bolinhos e pãozinho e isto já sou eu a divagar...