Feliz 2010
Bem que o menino assistente de bordo no voo de ontem podia ter feito a perguntinha. Era uma recompensa justa para o tempo de espera pelo atraso.
Digo eu doida, fora de mim...
Avizinham-se dias de desassossego e momentos de inquietude. Enquanto espero pelos dias que virão tenho momentos de verdadeira fraqueza, intemperança no agir e no pensar, uma brusquidão que em nada me caracteriza. Estou longe e estou à espera. Vasculho aqui e ali e recorro a tudo que me faça estar mais perto para, assim, dar alento a uma espera em diferido. Esta música traz-me grandeza física, o pulso energético para me propagar pelo espaço e ir... Ir sem sair do lugar, ver sem ninguém me observar, dizer sem falar, é como que um estar e não estar.
Shimbalaiê, para este fim-de-semana.
Shimbalaiê, para este esmorecimento.
Estava previsto não ir à escola, mas fui.
Acabei por encontrar isto e fiz a encomenda assim à confiança já que não consigo obter mais informações.
Espero que corresponda no mínimo a metade dos requisitos, senão vai doer pagar tanto de livro como de portes de envio...
Wish me luck.
Pois que após uma breve interrupção para férias a saga EFA volta em força. De notar todo o ênfase colocado no substantivo é que esta semana tapei tudo o que era buraco no horário dos meninos, por outras palavras já os deito pelos olhos! Noblesse oblige estou oficialmente a meio da jornada – falta cumprir a segunda metade dos objectivos – e conto com três baixas, reformulando, houve três formandos excluídos por ultrapassarem o limite de faltas. Seria este um procedimento normal se o limite não estivesse já mais que ultrapassado ao segundo mês de curso, foi portanto inevitável, que ao sexto mês de formação, os deuses se reunissem para fazer uma seriação dos candidatos a agentes em geriatria. Pois enquanto todos se debruçavam sobre leis e decretos-lei, perfis e aptidões dei comigo a pensar na razão de ser deste curso em particular quando:
Em suma, custa-me olhar para eles sem pensar que são uma cambada de mal agradecidos. Não em relação a mim que trabalho por(que) gosto e ainda me pagam por cima, mas em relação aos ilustres governantes deste país, já que de outra forma o nono ano seria, salvo uma ou outra excepção, uma miragem.
Vem aí mais um ano de vida artística – o sexto. Não sei qual é o nome atribuído às crises que assolam as relações ao sexto ano de vida, mas eu e o ensino já não somos o que antes fomos, nem há mais aquela cumplicidade. A preparação do ano lectivo deixava-me sempre animada, mas desta vez nada me convence senão vejamos:
Muito mais que o horror do Holocausto, um filme sobre a amizade. Pena que quase tenha passado despercebido.