sábado, 31 de outubro de 2009

Hallowhat??

O primo caçula está que nem se lambe com a ideia de festejar o Halloween com os amigos num sabádo à noite na praça - esse local onde eu, com os mesmos treze anos, também já fui tão feliz. Agora fico com urticária só de pensar em trick-or-treating, adolescentes histéricos em chapéus e vestes negras mais o cheiro a sopa que exalam aquelas abóboras incandescentes.




São episódios destes que, de mansinho, me lembram que os tempos são outros.


:)


Um sorriso e um bom dia pela manhã fazem ma-ra-vi-lhas. A tudo.
Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico, o seu farmaceutico ou pergunte-me a mim!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Um dia de folga que era para ser e não foi


Qual será a razão que leva a que nos dias de folga se faça tudo menos aquilo que haviamos programado?

Estava previsto não ir à escola, mas fui.

Estava previsto fazer um tour pelas lojas, mas não fiz.

Estava previsto escrever o relatório sócio-económico da minha direcção de turma, mas não escrevi.

Estava previsto arear o casulo, pôr roupa a lavar, arrumar livros amontoados e papelada esquecida, mas nada.

Estava previsto ir ao ginásio pela tardinha, mas faltei de novo à aula de Balance.

Estava previsto colmatar todas estas falhas e fazer algo de útil ao serão, mas agora também não me apetece.




Já que o dia foi desperdiçado, vamos lá ser coerentes e desperdiçar o que sobra da noite.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Investimentos, consumo, gastos... enfim, COMPRAS!!

Isto de atravessar um centro comercial para ir para a escola tem muito que se lhe diga. Ainda acho que foi o centro comercial que se atravessou no meu caminho, mas enfim... Por enquanto valem-me as desculpas de ainda não haver bar na escola e a bica no piano é verdadeira música para a minha dependência de cafeína. Além disso, este inusitado mas abençoado calor de outono está de pedra e cal e a modos que atravessar a galeria do shopping é como passar por uma frente de ar frio bem agradável. Hoje, e só hoje, ficaram-me os olhos numas botas Camper, numa bolsinha de trazer tudo e nada que faz sempre um jeitaço, umas quantas pulseiras e pares de brincos. Contive-me e vim para casa felicíssima com um funcional e económico... despertador. Verdade, verdadinha. Já não aguentava mais acordar com o telemóvel e a avaliar pelos investimentos que vou ser forçada a fazer, convém acordar cedinho.
Amanhã lá vou eu atravessar o shopping QUATRO vezes por dia. Tudo em prol do trabalho, do PIB e da riqueza do país.
Triste sina. Infeliz fado.

sábado, 24 de outubro de 2009

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Com tudo de narcisista que possa haver nesta constatação, a verdade é que me dou mesmo bem comigo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

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A toda a discussão levantada em torno das recentes declarações de Saramago só me ocorre uma resposta simples:




António Lobo Antunes


A entrevista de ontem só confirmou que, de facto, nos entedemos em suficiente número de cores. Posto isto, vou ficar com semelhante expressão a ver o desenrolar da epopeia "Saramago e a religião".

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

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Quem é a alma altruísta que vai fazer uma substituição no seu dia de folga??
Podem falar mal, podem xingar, podem soltar palavrões, podem, podem, podem...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

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O Verão está oficialmente convidado a sair de cena. Não abruptamente, melhor que saia de mansinho e deixe ficar algum sol para esplanar pela tardinha. Tudo isto porque as minhas sandálias pretas preferidas entraram, oficialmente e também irreversivelmente, na reforma.
Foi um amor à primeira vista, uma loucura antiga aquela que me fez gastar num par de sandálias os dez contos de rei de folar de Páscoa oferecidos pelo avo Zé. Claro que o avó Zé nunca imaginou que eu dava aos seus presentes um destino tão consumista, mas bem vistas as coisas nada de vil houve nesta compra. As falecidas sandálias duraram uma década e foram comigo para todos os destinos de férias. Foram umas verdadeiras todo-o-terreno e, por isso, não tenho coragem de as atirar ao lixo. Voltam à caixa onde orgulhosamente as trouxe para casa, longe de imaginar a reprimenda que me esperava depois de tal extravagância.
Acho que as minhas sandálias são mais antigas do que os arquivos fotográficos da Internet, uma vez que não encontro nenhuma foto digna de ilustração.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Motto of the day #1

Não é com vinagre que se apanham moscas.
Pois claro que não. Mal posso esperar até fazer de vós mosquinhas mortas. Wörtlich.

sábado, 17 de outubro de 2009

Aqui...


...janta-se.
...conversa-se.
...divaga-se.
...ri-se.
...contorce-se a rir.
...escuta-se o mar.
..regressa-se a casa a flutuar e, eventualmente, volta-se.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Blind Order

Nestes últimos dias tenho passado a pente fino tudo o que é estante de livrarias, papelarias, parentes próximos ou por afinidade. Tudo porque busco desesperadamente uma gramática que obedeça aos seguintes requisitos:



  • explicações gramaticais simples e concisas;

  • frases exemplificativas e esquemas perceptíveis;

  • grafismo apelativo - nada de muita macacada nem bonecos idiotas;

  • exercícios e respectivo livro de soluções;

  • divisão por tópicos clara e objectiva.


Acabei por encontrar isto e fiz a encomenda assim à confiança já que não consigo obter mais informações.



Espero que corresponda no mínimo a metade dos requisitos, senão vai doer pagar tanto de livro como de portes de envio...

Wish me luck.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

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As neuras são coisas aborrecidas. As correrias quotidianas também. Acho que andei a enervar-me à sorte ou talvez fosse apenas o peso da responsabilidade a tomar conta de mim. Seja lá como for são tudo coisas sem interesse quando temos um lanche assim.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A Schwiegermutter do Valente



O que eu não daria para estender esta fraqueza na minha praia e ficar ali à espera da bolacha do Valente, aquela que não está fria nem está quente.
Vivam as sogras estaladiças, poliglotas e bem-humoradas!
Hello?? Chamou??

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Noves fora, nada

Da minha relação com os números não há muita coisa que se possa dizer ou escrever. Refiro-me a coisas dignas de registo ou de interesse geral. Eu e os números fomos muito felizes na infância, mas algures na passagem do básico para o preparatório deixámos de nos entender. Foram tempos crueis aqueles em que começaram a misturar letras com algarismos em equações de não sei quantos graus, a arranjar parentescos entre números ou a apelidar o pobre do X de incógnita. Semi-conformada de que sou pouco mais do que um zero em cálculos, involuntariamente engano-me nas contas e, embora procure estar mais atenta, já nem conto as vezes em que me trapacearam no troco.
Hoje em dia, mulher feita e com todos os traumas pueris devidamente compartimentados, sorrio perante o meu novo vício que são as countdown boards, vulgo contagens decrescentes. Há sempre uma no desktop do meu computador. Vejo-a todos os dias mesmo sabendo de cor quantos dias faltam para o acontecimento marcado. Dou-me muito bem com esta matemática de calcular os dias adiante que não dá erro só porque esqueço os dias que vão de trás.
Faltam 37 dias.

sábado, 10 de outubro de 2009

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Hoje, enquanto almoçava estava a ver o telejornal e tentar perceber pelo menos uma das sete possibilidades de Portugal ficar apurado para o Mundial da África do Sul. Entre derrotas e vitórias, golos marcados e golos sofridos acabei por dar mais atenção ao que tinha no prato e alheei-me daquelas fórmulas matemáticas maquiavélicas.

Mais logo, à hora do jogo, vou jantar fora e espero que no restaurante, em vez de relato ambiente, haja música ambiente.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Divagações

Arruada rima com foleirada.
Eu tenho vergonha dos políticos das fanfarras, dos "passou-bem", dos isqueiros, calendários e aventais em forma de brinde.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A bacalhauzada laranja

  • Cheguei em cima da hora, corri escada acima e coloquei-me ao fundo do corredor de modo a ver mas a ser pouco vista. Correu mal:

    1º) queria ver o momento solene da inauguração, mas só me apercebi de que a minha nova escola estava oficialmente inaugurada pelo som das palmas;

    2º) não queria ter de passar pelo tormentoso rol dos beijinhos e dos “passou bem” da praxe, mas não tive como evitar.

    Aquilo é que foi um fartote de sorrisos, abraços e muitas palmas – uma autêntica bacalhauzada laranja que me fez estender a mão por duas vezes a esse mestre do entertainment regional. Continuo sem perceber a razão deste inusitado bis, mas tenho cá para mim que não ter nenhum familiar a trabalhar nas forças policiais e o facto de o substantivo "coelho" me causar alguma urticária ainda, que disfarçado de fina iguaria servida em pratos ricos, devem ter jogado a meu favor. Já para não falar do meu belíssimo lenço laranja que caía maravilhosamente sobre o vestido toda-a-ocasião.

    Detalhes à parte, o que importa é que a escola nova é mesmo toda nova e bem bonita por sinal. Diz-se à boca pequena que a equipa de arquitectos, engenheiros e afins está disposta a dar umas dicas aos senhores do Querido Mudei a Casa para aprenderem a transformar supermercados em escolas. A ver vamos… Entretanto, a partir de Segunda-feira, e nos dias subsequentes, faremos a prova dos 9 e veremos com calma e descontracção todas as assoalhadas da nossa casa nova.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Vi...

…um teatro repleto numa noite de semana a rivalizar com a saga das novelas em vários canais e gostei.

…actores esforçados, mas em determinados momentos desconcentrados, outros repescados às novelas juvenis que pouco me deslumbraram e não gostei.

…uma comédia vulgar com humor fácil e recalcado apenas salpicado com um ou outro detalhe de genialidade e não gostei.

…uma sala inteira a aplaudir de pé a prestação dos intervenientes, apesar de na minha opinião não passar de medíocre a qualidade do espectáculo, e gostei.

…,mais uma vez, que a oferta cultural ainda é pouca para aquilo que residentes e turistas merecem, por isso todos os eventos além de bem-vindos são calorosamente recebidos e gostei.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Recordar é viver (nem que seja repetido)


A propósito do Tratado de Lisboa, muito se falou, por estes dias, da Irlanda e da sua capital Dublin. Durante os escassos minutos que durou a notícia no Telejornal voltei a acordar no Portobello B&B com torradas, doce de amora e boa música ao pequeno-almoço, a passear por O’Connell Street, a posar ao lado da Molly Malone, a contar as pontes sobre o rio Liffey, a suster a respiração ao passar pelo Clarence Hotel dos U2, a voltar aos livros da faculdade no Writers Museum, a brindar no Temple Bar e literalmente a beber de toda a história da Guinness…
Eram bons os tempos em que se visitavam as capitais europeias só porque ficavam ali ao lado e porque ir ali ao lado só custava 40€. A insularidade, dói-me tanto aqui no bolso…

domingo, 4 de outubro de 2009

"Há os conectados e os desconectados"

Também há provérbios e adágios, frases e expressões, desabafos, confissões, motes, lemas, milhões de rifões. Mas tudo isso é pouco, muito pouco. Medíocre mesmo…

sábado, 3 de outubro de 2009

21, 28, 8, 12

Não é a chave de uma combinação milionária, não é o passaporte para uma vida excêntrica, não é nenhum código secreto nem tão pouco uma charada matemática. São números que marcam dias e fazem parelha com o respectivo mês. Os dois primeiros são de Setembro, os dois subsequentes de Outubro. Todos estiveram na minha agenda como data marcada para o início do ano lectivo e todos falharam. Todos menos o último, 12 de Outubro, que se apresenta como um prazo em jeito de ultimato para, de uma vez por todas, dar início às lides escolares. Com um mês de atraso até tenho medo de pensar como isto vai ser…

P.S.: Tudo por um bom motivo…

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Orquídea Branca


A RTP Madeira transmite ópera em horário nobre.

Ora tomem lá em diferido que eu já vi em directo, ao vivo e a cores.


Em Outubro...

October Walk - Lou Wall

...doura tudo.

(um exclusivo praia do Furadouro)



... sê prudente, guarda o pão e a semente.

(publicamente difundido por esse mestre da metereologia José Manuel da Costa Teso, vulgo Sr. do Laço)