segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Recordar é viver (nem que seja repetido)


A propósito do Tratado de Lisboa, muito se falou, por estes dias, da Irlanda e da sua capital Dublin. Durante os escassos minutos que durou a notícia no Telejornal voltei a acordar no Portobello B&B com torradas, doce de amora e boa música ao pequeno-almoço, a passear por O’Connell Street, a posar ao lado da Molly Malone, a contar as pontes sobre o rio Liffey, a suster a respiração ao passar pelo Clarence Hotel dos U2, a voltar aos livros da faculdade no Writers Museum, a brindar no Temple Bar e literalmente a beber de toda a história da Guinness…
Eram bons os tempos em que se visitavam as capitais europeias só porque ficavam ali ao lado e porque ir ali ao lado só custava 40€. A insularidade, dói-me tanto aqui no bolso…

Sem comentários: