sábado, 24 de dezembro de 2011

Episódios do meu Natal #4


Estas são as rabanadas versão Natal 2011. Como se vê alimentamo-nos mal e temos muitos amargos de boca.
Feliz Natal!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

À descoberta de sabores antigos...






...que se tornam novos a cada dia que passa.

Depois de os provar no local de venda não resisti a trazer uma pequena amostra para casa. Este chá das onze da noite está a saber-me pela vidinha! 

...

Pode até ser o maior cliché de todos os tempos, pode soar a conversa de velhos, pode não interessar a ninguém, mas o primeiro presente de Natal chegou-me hoje às mãos sob a forma de relatório médico. À medida que vamos somando algarismos à nossa idade a saúde deixa de ser um acessório.
Agora já me apetece pensar na mesa bonita e farta que quero ter no Natal, na ementa que eu própria pretendo cozinhar e em todos os doces que perfumam a minha casa com os aromas do Natal. É com outro ânimo que vou colando etiquetas numa ou outra lembrança e este choque térmico, inadequado para quem chegou à dias de África, já não me enerva nada. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Episódios do meu Natal #3


Uma tarde inteira com os primos e a missão de recuperar todos os filmes de animação que eu não vi mas que eles, mesmo à milésima vez, conseguem achar um piadão inexplicável.
Hoje divertimo-nos assim entre gomas, bolachas e um maravilhoso cobertor de lã. Para amanhã não temos planos e nem precisamos. Estamos de férias e estamos juntos. Não há nada melhor que isso.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Episódios do meu Natal #2


Amanhecer para as férias já do lado de cá, ou seja do lado oposto à escola. Sabádo ainda foi dia de trabalho e Domingo não conta porque é fim-de-semana.
Não vale de nada o tempo que perdem nem as energias que gastam todos quantos dizem que professores têm uma rica vida. Já estou no meu porto de abrigo e por mim pode começar o Natal.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

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Vem tudo desaguar à escola.

Esta é a frase que mais tenho dito nos últimos dias. E quando digo tudo é mesmo tudo.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

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Ainda aí uma moda estranha mas com muito bom aspecto. Deem-me tempo porque receita eu já a tenho!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Uma imagem que vale pelo fim-de-semana inteiro


Anarquia ontem. É bem capaz de ser o conceito que melhor define o almoço de ontem.
Anarquia hoje. Basta dar uma vista de olhos à minha mesa de trabalho. Folhas, canetas, grelhas, livros e um pacote de bolachas vazio.

Um domingo intenso a preparar uma semana de trabalho [a última] onde eu espero conseguir manter a anaquia a uma distância de segurança.


sábado, 10 de dezembro de 2011

Episódios do meu Natal #1

O primeiro episódio do meu Natal deste ano é igualzinho ao do ano anterior. Somos muito dados a um conceito antigo ao qual vulgarmente chamam tradição, por isso decidimos repetir o evento pela terceira vez consecutiva.
Quanto ao resto fujam que eles andem aí!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Feriado não, feriadão!


Dezembro é o mês em que as temperaturas descem, os dias tornam-se mais pequenos e muitas vezes são cinzentos e tristonhos. Os programas são caseiros e não dispensam um chá, um chocolate quente e a manta polar que durante este mês frio faz parte da decoração permanente da sala. É tudo verdade ou então não...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Coisas que luzem

Já acederam as gambiarras na minha rua! Ainda numa versão teste, digo eu, já que a inauguração oficial será no próximo feriado.
A propósito escusam de rogar pragas ou qualquer outro tipo de inutilidades. Nunca se viu por estas bandas nenhum ser encandeado com os luzeiros natalinos.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Joy to my world!


Diz-me, Senhor, que isto não é uma montagem e que existe mesmo num supermercado perto de mim! Vá lá! Para compensar o estrago eu prometo que começo a beber muita águinha, que em Janeiro passo a frequentar o ginásio três vezes por semana e o creme da celulite nunca mais vai ficar esquecido no armário.

Uma convivência difícil

Já me passou pela cabeça explicar aos meus vizinhos que se vive de dia e se descansa à noite, mas pareceu-me exagerado impor aos outros os meus horários. Agora ando aqui a moer a cabeça à procura de uma forma subtil e eficaz de demonstrar que eles podem viver à hora que quiserem desde que os ecos da sua vidinha não se façam sentir em minha casa. Não está a ser fácil.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Ossos

Além de me abrir o apetite a reportagem da TVI fez-me lembrar do dia em que tentei explicar aos meus colegas de escola que um dos melhores petiscos lá da minha terra são... ossos.
Lindo.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Eu não acredito em milagres, mas que eles existem, existem!

Passei os últimos dias embrenhada na minha própria vida. Lamentei-me porque cheguei de viagem e só tive tempo de deixar a mala a um canto, dormir umas horas, para começar a trabalhar cedo e acabar tarde. Lamentei-me porque tenho andado em avaliações e foi a elas que, muito contrariada, dediquei uma boa parte do feriado de ontem.
Hoje cheguei a casa às oito da noite, muito depois do toque de saída que soou às seis e um quarto, lamentei-me da vida que levo, sentei-me no sofá, assisti à notícia do salvamento dos pescadores de Caxinas e lamentei ter-me lamentado tanto estes dias.
Não imagino a minha vida numa balsa salva-vidas perdida em mar alto a depender de um salvamento que deveu tudo à sorte e ao destino.

Foto: JN

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

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É obrigatório aproveitar o feriado de hoje, já que para o ano posso querer mais mas não vou ter...

Pelo Natal, lua cheia, casa cheia

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Uma manhã estremunhada

Um relógio desregulado acordou-me hoje uma hora antes do previsto. Ainda refilei entredentes contra o frio e contra o sono, mas a necessidade de aproveitar bem os últimos momentos em casa fez-me saltar da cama para, logo a seguir, me surpreender com o cenário que a foto revela. 
Tomei o pequeno-almoço sintonizada nas notícias do dia, cirandei de robe pela casa, aqueci-me num duche rápido, mas só acordei verdadeiramente a meio da manhã quando a neblina deu lugar a uns tímidos raios de sol. Andei num pé e noutro, fiz tudo o que planeei e, no fim, sentei-me a apreciar a obra feita. 
Está tudo bem do lado de cá e só me separo deles por mais três [as últimas]semanas de trabalho.

sábado, 26 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

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Ter a casa só para mim durante uma tarde inteira significou despachar todos os testes que tinha para corrigir. Foi uma sede tal que me deu para espalha-los no sofá onde eu já me tinha instalado de almofadinha nas costas (à velha) e manta nas pernas (à velha, queriam o quê?). À minha direita um molho de considerações semelhantes sobre sociedades de consumo, à esquerda o alento do sol que me chegava pela cortina entreaberta.
A turma maior já foi e a greve também já foi. Paciência. Tinha mais que fazer.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Até ao tutano

A solidariedade e ela só é o que move as pessoas que aos milhares se uniram em torno do mais recente e mais mediático caso de uma criança que precisa de um dador compatível para sobreviver.
Num país de pessoas tão amigas do próximo e tão disponíveis para os seus semelhantes é admirável verificar que, num dia de semana, se formem filas intermináveis de pessoas que vão doar só porque sim ou, na melhor das hipóteses, porque se trata de pessoas bondosas que estão a fazer o bem em troca de uns momentos de tréguas com a sua consciência.
Não, ali não está ninguém ao engano a pensar que já se pode iniciar o processo para doar medula e ao mesmo tempo registar o euromilhões.

domingo, 20 de novembro de 2011

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E porque é que estas [e muitas outras] malas da Zara são tão acessíveis?
Não é que a minha vida dependa disto mas é por estas e por outras que vou continuar a fazer o Inverno com duas malas - uma cinzenta [sim, porque em preto parece-me tudo feio] e outra castanha.
Para os tempos que correm parece-me bem bom...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sempre a somar


E em abono da verdade falta dizer que eu sou muito mais bonita do que a pessoa da imagem!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

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O que eu sei é que daqui a um mês estou, praticamente, de férias. E valha-lhe me isso...

domingo, 6 de novembro de 2011

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Mãe que é mãe sente antes de saber. A minha sabe perfeitamente que, apesar de eu não pertencer àquele tipo de pessoas que começa a planear a refeição pela sobremesa, quando o assunto é arroz doce a conversa é logo outra.
Ontem apetecia-me arroz doce, mas não me apetecia desarrumar a cozinha que tanto trabalhinho me tinha dado a arear. Ao lanche tentei trapacear o apetite com dois caladinhos que a santa da minha avó me tinha enviado. Andei enganadinha até hoje a pensar que tinha conseguido ser mais forte que a gula, mas não... A minha mãe acabou de me contar que esteve a fazer arroz doce segundo uma receita nova que tinha resultado muito bem e à medida que ela falava eu desligava-me dos ingredientes e dos tempos de cozedura e só sentia água a crescer-me na boca.
Seria tudo bem simples se eu pudesse passar lá em casa mais logo para (a)provar e copiar a receita. Está visto que mais dia menos dia vou ter de tratar deste assunto...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Se em Novembro ouvires trovão


o ano será bom.

E docinho peço eu ,porque a avaliar pelos últimos posts ando com muita falta de açúcar no sangue...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

domingo, 30 de outubro de 2011

Vamos lá a saber!

Quem é que vai fazer ponte amanhã?
Quem é que se atreve?
Quem não faz porque não pode e quem não faz porque não quer?

A pain in the neck

Yes, the annoying thing is the pain in my neck...

Ali a um canto estão uns trabalhos para avaliar, a roupa para passar a ferro e as compras da semana para fazer...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ena tantas!


A mim basta-me ser fim-de-semana, ter mais uma hora para dormir e ser feriado na terça.

Modas #2

alavancar
v. tr.
puxar com a ajuda de alavanca
fazer avançar ou promover o desenvolvimento de
 
Adoro estas palavras-moda. Hoje em dia tudo pode ser alavancado. A começar pela economia, passando pela qualidade ou pela produtividade. Podemos alavancar eventos e até a própria carreira profissional poderá ser alvo de uma alavancagem.
E com isto vou alavancar do sofá e tratar de dar um alavanco à minha vida, sim que o fim-de-semana só começa depois das sete da tarde...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sinais dos tempos #3

Eu cá não sei se o movimento lancheira veio para ficar ou se a coisa irá dar-se apenas enquanto palavras como "troika", "recessão"e "crise" andarem feitas vírgulas a pontuar o discurso do povo. O que eu sei, porque vejo todos os dias, é que é cada vez maior a trupe de lanchoneiros da minha escola. O que antes era foleiro, agora é banal. Por isso, no intervalo das dez, é ver na mesa grande da sala de professores uma parada de lancheiras recheadas de iogurtes, de fruta ou do molete aviado de véspera e embrulhado em papel de alumínio.
Uns escusam-se com a crise, outros com as dietas. Já há menos bolos na vitrina do bar. Ninguém lhes pega e o dinheiro que antes se gastava em refeições fora de casa é agora gasto em livros de culinária e tupperwares.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

E tudo o vento levou

Tudo. Mesmo tudo. A grandeza de um povo e todos os seus epítetos foram pelos ares e o pouco que sobrou permanece a céu aberto à mercê de mais vento, muita chuva e sabe-se lá mais o quê. Estou, claro, a referir-me ao que aconteceu no Algarve e à forma atabalhoada como [não] se tenta minorar os estragos. Sala de espera para os passageiros? A rua. Água? Casas de banho? Só depois de muitos e insistentes pedidos. Tendas ou qualquer outro tipo de protecção das condições atmosféricas? Uma tenda - se chover muito...
Praias bonitas e boa comida há em muitos outros países, mas extras destes carregadinhos de adrenalina só aqui no portugalinho à beira mar plantado. Tão amorosos e tão pequeninos...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Então foi assim...

Frio. Muito frio. Acho que nunca tinha visto um Outono chegar à bruta. Pronto, já não morro estúpida.
Calor. Muito calor humano. Parecia Natal nestes últimos dias. Uma farturinha!
Por falar em abundância, que a gente a norte convive bem em qualquer lugar, mas à mesa é diferente. E se houver bolo de limão, tartes variadas, bolinhos e biscoitos até fartar, então sim, é completamente diferente!
Palavrões. Pffff.... Muitos e variados, mas sem grosserias nem obscenidades. Palavrões são, como toda a gente sabe, palavras extensas.
Primos e as suas respectivas agendas sociais. Vai que um canta e o outro desfila. Os pirralhos, implacáveis, mobilizaram a família. E ai de quem os desnegasse.
Malas. Foram quase vazias e vieram cheias de tudo inclusive da certeza de que vai passar rápido e não tarda nada vai haver mais frio, calor, abundância, palavrões, primos e mais o que vier...

sábado, 22 de outubro de 2011

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dói dói... trim trim


O amigo brufen raramente sai do top das palavras-chave deste estaminé. Deus saberá porquê. Eu sei muito bem o que custam dias como o de hoje e também sei que a normalidade só voltará depois de uma combinação bem equilibrada de sono e...


domingo, 16 de outubro de 2011

Fast Meals

De pizza se fez o lanche ajantarado deste fim-de-semana em que não houve muita paciência [e hoje em especial além da paciência não havia nem vontade, nem força] para andar de volta dos tachos. A minha base é de compra já a receita, entre muitas outras virtudes, tem a vantagem de não precisar do tradicional molho de tomate. Este é o original, na foto está a minha fotocópia [ligeiramente adulterada] retirada de um blogue recém descoberto mas muito apreciado pela ligação entre a culinária e o quotidiano. Nas cenas dos próximos capítulos vou dedicar-me ao tofu que deixei debaixo de olho...

sábado, 15 de outubro de 2011

No forno

 A austeridade que está na ordem do dia faz-me ter saudades de outros tempos livres destes apertos orçamentais. No forno está um bacalhau rosado e no coração estão muitas saudades destas refeições em família. Acho que a memória não me atraiçoou e se fechar os olhos ainda revejo a velhinha Teleculinária com receita e fotografia deste prato. Pelo cheiro vai de certeza servir para aconchegar o estômago e descansar o corpo de uma semana muito muito dura.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quem tem para troca?


Basicamente era isto que me apetecia todos estes dias de calor intenso, mas hoje, especialmente hoje eu trocava uma manhã de aulas, um almoço apressado em local e ementa a definir, mais dois blocos de aulas à tarde, uma corrida até outra escola com direito a turma CEF e, qual cereja no topo do bolo, mais uma corrida até à escola para um serão de reuniões - tudo isto por um dia naquela praia.

domingo, 9 de outubro de 2011

Excomungados, todos!

Uns minutos após ter visto a reportagem sobre a moda lisboa e ainda não consegui levantar o queixo nem desarregalar os olhos!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

1,2,3... diga lá outra vez! #2

"A senhora dona fulana é que trata disso, mas ela está de férias. É melhor esperar que ela volte."

E foi assim que responderam ao meu pedido para enviar a um departamento específico umas quantas fichas de trabalho, mais precisamente aquelas às quais dediquei a tarde de ontem, para fotocopiar. Pois foi tal o meu espanto que eu nem sei bem quantas vezes abri e fechei a boca sem conseguir articular uma só palavra à altura do comentário. Depois, ainda imbuida do espírito de professora calma e paciente que normalmente levo na mala quando vou para as minhas turmas *#%"!$=€, lá consegui explicar que em colocando os originais num envelope era só esperar pelas treze da tarde de amanhã e, como por magia, iria chegar o responsável pelas fotocópias daquele curso.
Perante isto eu podia ser uma grande mal-intencionada e atribuir este triste episódio à falta de profissionalismo, à má vontade ou ao facto de não se dever importunar as pessoas quando já só faltam vinte minutos para despegar, mas a culpa, essa bezerra que nunca morre sozinha, é do calor e desta humidade pegajosa que tolhe movimentos tão simples como estender um braço e anuir silenciosamente com os cornos. 
Loubadinho seja deus...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dia do professor


Devidamente celebrado com uma tarde de trabalho para a minha turma CEF.
Aguenta que tu podes...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

De maneiras que é assim

Hoje, sim já hoje, voltamos a ser as melhores amigas. Gostava de poder dizer que tive muitas saudades e que senti muito a vossa falta, mas não... Muito pelo contrário, assumi corajosamente estes dois meses de férias, fui até fria e calculista ao ponto de conservar a caixa onde vieram [sempre soube que lhe ia dar uso] para que todos ficássemos confortáveis - vocês em repouso e eu em diversas incursões gastronómicas. Desde bolos caseiros a gelados sem esquecer a bela da sandocha de presunto e queijo fartei-me de pecar e, apesar de não haver sinais de arrependimento, mais vale prevenir até porque como diz a minha amiga M. "se não há ginásio, também não há pãozinho com manteiga!"

domingo, 2 de outubro de 2011

...


Há muito que não trazia novas do inquilino do costume.

sábado, 1 de outubro de 2011

No Outono...


... o sol (supostamente) tem sono.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

2ª semana de aulas - a habituação

A quê? A tanta coisa que nem sei por onde começar, mas posso revelar aquilo que mais me tem custado nestes últimos dias - inalar o cheiro a suor alheio. Nunca me passou pela cabeça que iria dar aulas em Setembro [e provavelmente em Outubro também] como se do mês de Julho se tratásse. Primeiro porque tenho tendência a criar a ilusão - falsa - de que as férias estão quase aí e não, não é verdade e depois porque cinco minutos de porta fechada são suficientes para sentir um ardor nas narinas. Se a solução não pode passar pelas janelas, que estão lá mas são mentira, tem de passar pela porta. Pouco me importa que a minha aula se espalhe pelo corredor e se misture com a matemática ou as técnicas de não-sei-quê. Estou a ensinar três turmas ao mesmo tempo e devia era ser paga a triplicar!
Outro desafio é ter três turmas seguidas para onde vou desbobinar o mesmo parlapiê sem me entaramelar toda no último tempo lectivo. Sabe deus o esforço que eu faço e sabe a funcionária do bar os cafés que tomo.
Haja coração e uma brisa fresca também calhava bem!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

...

Ainda bem que o dom da adivinhação é uma cena que a mim não me assiste. Caso contrário hoje de manhã tinha adiantado o relógio 24 horas e poupava-me a um dia detestável, desprezível de... de merda!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Simples

Presidir a uma reunião implica dominar a técnica do poder de síntese. Ao fim de uma hora de parlapiê e mau domínio das novas [mas pouco inovadoras] tecnologias já só conseguia pensar nos bifes panados do jantar, nas fotocópias que impreterivelmente tinha de deixar na reprografia e na padaria. Deus me livre que a falta de eloquência de uns leve à falta de pão no meu pequeno-almoço logo pela manhã.

De pausa em pausa


Entre aulas que se vão preparando, entre editoras que não me atendem o telefone, entre alunos que se inscreveram no curso mas ainda não compareceram às aulas, entre programas novos para disciplinas velhas, entre motivação e responsabilidade, entre roupa no estendal e lista de compras a fermentar em cima do balcão da cozinha, entre tudo e a propósito de nada há ameixas. Doces, sumarentas e de casca crocante. Gostava de dedicar-lhes mais tempo, mas há uma reunião mais logo marcada de ontem para hoje bem ao meu gosto...

Dia do coração


O meu coração podia passar o dia aconchegadinho entre deliciosas trincas e doces aromas. Eu não escolhi dar-me bem com os tachos, eles é que me escolheram!

sábado, 24 de setembro de 2011

Prova superada

Filetes de linguado com esparguete, tapioca doce e uns supiros inventados à última hora para evitar que umas sobras de claras em castelo acabassem no lixo. Tudo numa hora e quinze minutos.
Parece que me portei-me bem, pelo menos ganjeei uns elogios.

Mais uma facada...

Onde é que esconderam o voo TAP da meia noite e tal de sexta-feira, mais propriamente madrugada de sábado, que liga o Funchalinho ao Porto do meu coração?!?!?
Assim não nos entendemos, senhores... Não mesmo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ai mau Maria!

É sempre tão bom quando somos nós a lembrar o chefe dos compromissos que, pela ordem normal das coisas, seria ele a comunicar-nos com as devidas 48 horas de antecedência.
Valha-me a santa sexta-feira!

domingo, 18 de setembro de 2011

Orifícios, covas, valas e afins

Tenho para mim que o homem ainda vai tirar dividendos em proveito próprio deste carnaval antecipado.
Oxalá eu me engane.
Mesmo.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mais surpresas e outra vez das boas


Dou-me muito bem no meio dos livros [nunca se notou, pois não?!] por isso, ao contrário das pessoas que se sentem sufocadas em bibliotecas, eu sinto-me extraordinariamente bem. Pode ser uma biblioteca qualquer, mais moderna, mais antiga, mais convencional, mais ou menos organizada. Gosto de cirandar entre prateleiras, de procurar os livros por minha própria mão e de deixar levar-me por autores e títulos desconhecidos. Há dias entreguei uma manhã à biblioteca da região e regressei a casa com a alma cheia pela surpresa de ter encontrado um espaço bem agradável e pelas memórias da biblioteca com a vista mais fabulosa de todos os tempos - a da minha faculdade na invicta cidade!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Lições Práticas

"Há horas que é de hora a hora e há horas que é de meia em meia hora."
Nunca desdenhe uma oportunidade de dar uma voltinha num qualquer autocarro da sua cidade. Por mais incrível que possa parecer irá aprender alguma coisa que um dia lhe parecerá digna de mérito.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

...


Contam-se pelos dedos de uma mão as vezes em que eu não regresso à ilha constipada, engripada, com tosse ou qualquer coisa avariada do pescoço para cima. Muito bom, especialmente nestes dias de trinta e muitos graus em que por si só respirar cansa.

domingo, 4 de setembro de 2011

Das surpresas boas


Ficou-me a curiosidade aguçada para este autor desde a Festa do Livro lá na ilha. Já na terrinha lembrei-me de dar uso ao cartão da biblioteca municipal. Levava os nomes de dois autores na cabeça e entrei com a certeza de que ia demorar uma vida a encontrar qualquer deles. Decidi-me a pegar no primeiro que encontrasse e, sem muitas esquisitices, requisitava-o e logo se via. Uns dias depois, no ritual de abrir a primeira página e começar a ler, deparei-me com a surpresa bem boa por sinal.

sábado, 3 de setembro de 2011

Sinais dos tempos #2


A coisa mais maravilhosa de remexer gavetas [principalmente as gavetas do nosso quarto em casa dos pais] é encontrar roupa velha que num instantinho passa a nova. Parece que cheguei agora do centro comercial!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Em Setembro...


...palha no palheiro e menina ao candeeiro.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

...


Chuva lá fora, bolos na cozinha. Matemático.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Salitre e cheiro a maresia #5


Mesmo quando o vento norte é mais forte do que o vento sul...

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Salitre e cheiro a maresia #4


Já não há manhãs de praia como antigamente [e ainda bem]. Resta saber quantos dias mais haverá de alvoradas serenas e cheias de luz, praia grande e muitos lugares para estacionamento.
É verdade que os dias estão cada vez mais pequenos, mas eu ainda vivo dias cheios.

domingo, 21 de agosto de 2011

Salitre e cheiro a maresia #3


Faz-me falta o Sul, embora seja a Norte que me sinto em casa. Parece estranha, e é-o de facto, esta urgência em buscar o equilíbrio a Sul para, depois, regressar a Norte. Tem sido assim sempre e nenhuma polinésia paradisíaca será panaceia mais eficaz do que sair da ilha para rumar directamente a Sul e aí expurgar todos os males que me consomem a alma e me turvam as ideias.

Sol, areia e sal são os ingredientes fundamentais das rotinas simples dos meus dias a Sul.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Salitre e cheiro a maresia #2


A propósito disto lembrei-me de que sou uma coscuvilheira sem cura à vista quando o assunto é tentar bisbilhotar o que lêem as pessoas na praia. Proliferam muitas revistas em vários tons sendo que na maioria dos casos não se foge muito ao rosa e livros, embora poucos, lá se vão vendo alguns. Confesso que gosto de apreciar as capas e as contracapas. Enervam-me as imagens bucólicas com meninas-mulheres de cabelos soltos a correr pelos campos. Por norma essa embalagem traz um novelo de desgraças que acaba em final feliz.
Ao cabo de muitas manhãs e tardes de praia só houve um livro que me despertou curiosidade - o da imagem. Gostei das cores, primeira coisa que vi, estiquei-me e torci-me da forma mais discreta que pude para ler o título e, a avaliar pelo ar compenetrado da senhora que o lia, o livro mereceu-me uma breve pesquisa. Já está na lista de títulos a adquirir / requisitar na biblioteca.

sábado, 13 de agosto de 2011

Salitre e cheiro a maresia #1

Há uma menina aqui da minha praia [sim, ao fim de uns dias na mesma praia ela passa a ser minha] que vai ter um grande choque quando for à escola e perceber que se chama Maria ou Joana ou o que quer que seja e não Princesa como a mãe, o pai e os avós insistem em chama-la.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Got a thing for

Se há uns anos foi por descuido, desta vez também foi; porém ninguém me tira da ideia que aqui há praga bem rogada. Senão como se explica que após uma semana inteirinha de praia o indesejável escaldão tenha aparecido na minha orelha?! Só numa - a esquerda - só mesmo para dar aquela sensação de que estão a cortar-me na casaca há dois dias. Bonito serviço.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Então e o chá, os gentlemen, a boa educação e o civismo?!

...


Embora não seja bem o meu target, nunca me esquivo a um segundo olhar, mais atento e incisivo, às escolas primárias à moda antiga. Esta faz parte dos trajectos de férias. Está a sul. Vejo-a quase todos os dias.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Dias azuis


Decidir quando fechar o dossier de turma e mandar toda a documentação para o arquivo era uma tarefa opcional - podiamos fazê-la agora ou deixa-la para Setembro - mas eu precisei de terminá-la o quanto antes para que a sensação de férias fosse genuína. E é mesmo assim que me sinto, genuinamente de férias ainda que as ditas, pelo papel, só comecem hoje. Por estes dias fartei-me de rasgar papelada inútil e de arrumar pastas e mais pastas tudo intervalado com ginásio e muitas caminhadas. Ora se descansa a mente, ora se cansa o corpo.
Vou de férias como eu gosto, com o próximo ano lectivo já muito bem alinhavado e umas ideias soltas para ir atando se me der vontade. Por agora vou acrescentar mais azul aos meus dias.