domingo, 29 de novembro de 2009

Ainda os presentes

http://olhares.aeiou.pt/baixa_do_porto_foto1161470.html


Nomeadamente aqueles que não custam nada mas que me fazem tão bem. Estiquei o fim-de-semana, aviei as malas e decidi oferecer-me uns dias em casa com família, amigos, boas conversas, comida da mãe, lareira, frio e tudo mais que veio ter comigo. Dias memoráveis que valeram pelas recordações que deixaram e pelas que relembrei. A meio da manhã, enquanto o calor do sol tentava ser mais forte do que aquele frio húmido que só o Porto tem, refiz um percurso que percorria vezes sem conta nos meus tempos de (pouco) estudante mas (muito) universitária. Clérigos, 31 de Janeiro, Santa Catarina, sempre sozinha a observar o que havia mudado em tantos anos. Felizmente, algumas coisas (em mim e na cidade) mantém-se intactas. Uma das minhas predilecções (ainda) é a loja onde frequentemente ia fazer tempo enquanto esperava pelo autocarro e me obrigava a um esforço homérico para não gastar um escudo que fosse. Anos mais tarde, quase me tornei uma compradora compulsiva de blocos, cadernos, canetas, marcadores, caixas, caixinhas, brinquedos de madeira já para nem falar dos enfeites de natal todos tão originais... Adorei voltar ao meu Porto de abrigo e por certo não demorarei outros seis anos para lá voltar.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Palavras Moribundas #1


Gosto de ressuscitar palavras moribundas nos dicionários do quotidiano.

Gosto da palavra banzé.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Bad choice?

Foi preciso chegar aos trinta anos para me oferecer o presente mais... singular de toda uma vida.

Depois houve também umas coisinhas daqui e outras daqui. Mais do que nunca torna-se imperioso fazer com que o pólo de atracção seja tudo menos esta versão de dentes com piercings.

Very bad choice.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Trinta

30 anos. Sou oficialmente uma jovem adulta e hoje quero uma sobremesa assim.
Para partilhar, claro. Por isso, sirvam-se.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

De faca e garfo que é como quem diz entre luzes e estrelas

Nesta casa, enquanto uns preparam o almoço outros andam às voltas para decidir de que cor vão decorar a árvore de Natal. Há pessoas, que têm uma existência difícil.
Oh God, dá aqui uma mãozinha que sozinha eu não consigo...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Hoje...

...mal consigo falar, quanto mais escrever.
Ansiedade é a palavra do dia.
Ansiedade para saber o que não sei.
Ansiedade para estar onde não estou.
Ansiedade para olhar o que não posso ver.
Ansiedade para que os minutos dêem lugar a horas.
Ansiedade para que o telefone toque e do outro lá saia um correu tudo bem, ela está bem.
O telefone tocou e, agora, está tudo bem.

sábado, 14 de novembro de 2009

...

Isto de saber que há bolo para o lanche faz-me ter vontade de lanchar muito mais cedo do que suposto. E não, isto não é psicológico é fome mesmo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Nem quentes, nem boas


Embrulhadas em jornais velhos ou na jurássica versão impressa das Páginas Amarelas, compradas na praça no Sr. das Castanhas ou assadas no forno de lenha da avó, desde que me conheço como gente que o dia de S. Martinho é celebrado a rigor. Hoje, talvez por ainda não ter cá chegado o frio a lembrar o dia, troquei o cartucho de castanhas pelo gelado na esplanada e a verdade é que sabe bem fazer a fotossintese fora da época balnear.
Por aqui, característico da data só mesmo o tradicional verão de S. Martinho.

domingo, 8 de novembro de 2009

Ora aqui está uma opção bem amena

Não corresponde exactamente à minha noção de praia, mas dado que estamos em Novembro, que pertencemos ao hemisfério norte e que uma parte considerável dos seus habitantes anda preocupada em conjugar casacos com botas, guarda-chuvas e cachecóis, é uma opção válida. Eu acrescentaria muito válida mesmo.

sábado, 7 de novembro de 2009

...

Avizinham-se dias de desassossego e momentos de inquietude. Enquanto espero pelos dias que virão tenho momentos de verdadeira fraqueza, intemperança no agir e no pensar, uma brusquidão que em nada me caracteriza. Estou longe e estou à espera. Vasculho aqui e ali e recorro a tudo que me faça estar mais perto para, assim, dar alento a uma espera em diferido. Esta música traz-me grandeza física, o pulso energético para me propagar pelo espaço e ir... Ir sem sair do lugar, ver sem ninguém me observar, dizer sem falar, é como que um estar e não estar.

Shimbalaiê, para este fim-de-semana.

Shimbalaiê, para este esmorecimento.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

...

Numa altura em que a cidade já se prepara para a prufusão de luzes natalícias, a natureza quis mostrar que também sabe fazer umas coisas.
É o Funchalinho incandescente numa fotografia retirada daqui há minutos.
Ay, caramba!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Hoje...

...foi a primeira vez que cheguei a casa já noite depois de um dia de trabalho.
...foi a primeira vez que senti frio pelo caminho.
...foi a primeira vez que me apeteceu um banho quentinho e um chá de frutos silvestres.
...foi a primeira vez que vi o início dos preparativos para as iluminações de Natal.
...foi a primeira vez que o Outono me pareceu apenas Outono.
A primeira vez em muitos meses.

domingo, 1 de novembro de 2009

Tudo em..


...guardado, ou em casa arrecadado.
Ora aqui está. Nada mais falso.