sexta-feira, 12 de junho de 2009

António Joaquim Rodrigues Ribeiro

Barba. Boina. Calças em balão. Cor. Exuberância. Variações.

António Variações morreu há 25 anos, mas vive ainda num vasto legado musical que deixou e na influência musical que marca presença em sons contemporâneos.
Há vinte e cinco anos eu não percebia o intuito das suas músicas, a ironia das suas mensagens a genuinidade (ou deverá ser a genialidade) das suas canções. Não entendia percursos de vida complexos, avessos à normalidade, nem tão pouco sabia o que era o preconceito.
As suas músicas, e muitas outras que marcaram a década de 80, chegaram-me por imitação do gosto musical do meu pai. Ao mesmo tempo que se faziam tributos e homenagens, versões e reedições inteiramente merecidos apercebi-me que por trás desta voz peculiar estava um visionário, um homem muito à frente no seu tempo, e que a imagem peculiar era um talento, uma marca de alguém que em tão pouco tempo fez tanto pela música portuguesa.

Eu gosto.
Eu também vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar...

1 comentário:

Joana disse...

Também gosto muito dele.
As letras dele são provavelmente uma das coisas mais bem escritas na lingua portuguêsa!