sexta-feira, 6 de julho de 2012

Life, oh life...

Chegaste e mal dei por ti de tão ocupada que estava a lutar contra o vento no meu primeiro (e para já também o último) dia de praia. Foi feriado e, contrariando a tendência, não mexi uma palheta. Ou melhor, no regresso, aproveitei o embalo do Lobo Marinho e lá me pus a corrigir testes. E que embalo, a partir daí ainda não parei. É verdade que tive dois dias de folga esta semana, um deles foi ontem, mas o mais perto que estive da rua foi ir à varanda cortar cebolinho para a salada do almoço. Que vida. Que vidas. Sim, porque este computador tem-me acompanhado diariamente desde as oito e meia até à meia-noite, hora em que paramos para um chá de menta e meia dúzia de tontices em frente à televisão. 
Ainda assim, não me posso queixar. Pertenço a uma classe, que aos olhos do povo, por esta altura, já anda farta de fazer nenhum. Vou pagar mais impostos do que estava a contar. Anda uma pestilenta e injusta onda de despedimentos no ar que vai levar sabe-se lá para onde alguns bons colegas e por bons entenda-se trabalhadores, dedicados, profissionais... A TAP anda neste chove e não molha o que me faz prever que sair daqui em agosto vai ser uma verdadeira epopeia. O subsídio de férias anda a brincar às escondidas comigo. E o meu último dia de trabalho é só daqui a um mês. 

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