domingo, 9 de maio de 2010

Aprender na boa, pá!

Frequentar um mestrado foi uma ideia que esteve sempre em banho-maria, mas que foi constantemente adiada por vários motivos. Primeiro porque não era prioritário, depois porque havia que ganhar alguma experiência para decidir qual a área onde iria investir, mais tarde porque surgiram outras despesas e agora porque estou bem longe de casa e da faculdade onde gostava de estudar. Entretanto fui acompanhando alguns colegas que optaram por fazê-lo e em todos notei muito cansaço, desmotivação e por vezes um ímpeto não para escrever mas para desistir. No fim, quase todos estavam aliviados mais pelo peso que lhes saía das costas do que pela etapa que concluiram. E deve ser um peso tremendo senão leia-se a notícia que encontrei há dias no Público.
É por estas e por outras que vou ficar à espera do mestrado versão novas oportunidades - quase que uma Bimby da educação. Ganho experência de vida, relato-a num portefólio bonito com imagens a cores e gráficos de barras com duas variáveis, troco dois dedos de prosa com um júri et voilá passo a ser mestre com louvor e distinção.

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu ando cheia de vontade de o fazer e só estou a adiar porque, como tu, gostava de definir melhor a área em que quero aprofundar conhecimentos. E o plágio não me assusta porque não tenciono plagiar, até porque isso acrescenta muito pouco ao meu desenvolvimento profissional :-D E sim, também oiço o pessoal a queixar-se que é cansativo.

Joana disse...

Ando a adiar o mestrado porque fiz uma pós-graduação para ter mais ou menos a noção do que é trabalhar e estudar ao mesmo tempo. Conclui que é complicado gerir as coisas.
Acho que o mestrado pode ter aspectos muito positivos, mas acho que é possível chegar aquele ponto em que já não estás a estudar por gosto, mas por obrigação.
:/
Ainda não sei se o farei...