segunda-feira, 23 de julho de 2012

Sobremesa

Um café, um docinho e mais relatórios de estágio para corrigir. Afinal está menos calor e a luz ao fundo do túnel que sinaliza as férias já começa a piscar...

Os não saldos

Saí de casa para ir ao supermercado comprar água, entretanto passei pela Zara com a ideia de espreitar os saldos e, se valesse a pena, comprar uma pechincha. Bem sei que o meu estado mental anda a escassos milímetros da letargia e eu também não me esforcei muito a procurar as ditas pechinchas, mas fez-me impressão ver tanta gente e tanta roupa feia (e cara) no mesmo espaço. Desisti e fui embora. Ainda bem que o objectivo era ir comprar água, porque sair de casa virando costas a vinte e quatro relatórios de estágio para regressar à mesa de trabalho com as expectativas completamente goradas só me faz mal e para isso já me basta este bafo de leste.

domingo, 22 de julho de 2012

E todos os ais são meus...



...porque cada pequeno músculo deste pequeno corpo pede férias grandes.

sábado, 21 de julho de 2012

Final do ano lectivo...

...é a altura em que demoro mais tempo a concentrar-me do que propriamente a realizar qualquer tarefa (escolar, sim ainda ando nesta vida).

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Este lugar não é para fracos




Dantesco e já perdi a conta ao número de vezes que ouvi este adjectivo hoje. As fagulhas chegam de todo o lado e com elas vem mais um ai, um rol de queixas e lamurias sentidas. Nas ruas as pessoas partilham histórias e versões diferentes do mesmo fogo, mas também partilham a ansiedade que lhes carrega as feições. Vivem-se tempos difíceis na Madeira, como em muitas outras regiões, mas aqui sobreviver significa caminhar contra o vento, desafiar escarpas, conhecer todas as artimanhas da natureza para tirar partido dela em proveito dos que cá estão e dos que cá vêm.
Aqui não há excepções e todos aprendem desde cedo a lutar. São todos mais fortes porque os bens que têm não lhes caem no colo. Hoje houve muitos olhos que não sustiveram as lágrimas diante do vazio, da terra queimada, dos haveres perdidos e da esperança desacreditada. Hoje (re)começa a (re)contrução.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cruzes, credo, canhoto!


Parti um espelho! O que é muito bom porque já tenho um bode expiatório para a merda de horário que vou ter para o próximo ano p'rai com doze turmas de quarenta canalhas, aulas até Agosto com muito calor e suor, suor, suor em salas fétidas. Por outro lado, já não posso dar garantias da próxima vez que tentar arranjar as sobrancelhas sem o meu espelho de aumento. Dramas do quotidiano.

domingo, 15 de julho de 2012

Assobiar para o lado...

Primeiro Jornal na SIC e uma reportagem sobre o Carnaval de Verão em Setúbal. Uma alegria esfuziante e uma senhora extremamente satisfeita porque estas festas são muito boas para nos esquecermos da "situação em que este país está". Então, pergunto eu, não será por conta desta memória curta que há tantos portugueses assim com uma mão à frente e outra atrás e dívidas até às orelhas? Se em vez de nos divertirmos a fazer likes no Facebook passássemos a castigar os culpados? Depois não admira que muitos alunos tenham a escola toda muito antes de terminarem o 12º ano...

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Life, oh life...

Chegaste e mal dei por ti de tão ocupada que estava a lutar contra o vento no meu primeiro (e para já também o último) dia de praia. Foi feriado e, contrariando a tendência, não mexi uma palheta. Ou melhor, no regresso, aproveitei o embalo do Lobo Marinho e lá me pus a corrigir testes. E que embalo, a partir daí ainda não parei. É verdade que tive dois dias de folga esta semana, um deles foi ontem, mas o mais perto que estive da rua foi ir à varanda cortar cebolinho para a salada do almoço. Que vida. Que vidas. Sim, porque este computador tem-me acompanhado diariamente desde as oito e meia até à meia-noite, hora em que paramos para um chá de menta e meia dúzia de tontices em frente à televisão. 
Ainda assim, não me posso queixar. Pertenço a uma classe, que aos olhos do povo, por esta altura, já anda farta de fazer nenhum. Vou pagar mais impostos do que estava a contar. Anda uma pestilenta e injusta onda de despedimentos no ar que vai levar sabe-se lá para onde alguns bons colegas e por bons entenda-se trabalhadores, dedicados, profissionais... A TAP anda neste chove e não molha o que me faz prever que sair daqui em agosto vai ser uma verdadeira epopeia. O subsídio de férias anda a brincar às escondidas comigo. E o meu último dia de trabalho é só daqui a um mês.