Nas próximas duas semanas só volto se me apetecer, mas claro que deixo assegurados os serviços mínimos.
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
Dias fáceis #3
domingo, 28 de março de 2010
sábado, 27 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
Bip... bip... bip.... bip... bip... bip... bip... bip...
quinta-feira, 25 de março de 2010
Para levar no pacote*
Um dia mordo.
Para quem não respeitar a distância de segurança, hoje é o dia.
*de açúcar
Palavras Moribundas #2
Arrimar
v. tr.
1. Encostar
2. Deixar de lado.
3. Infrm. Dar, bater.
v. pron.
1. Chegar-se, aproximar-se
2. Valer-se.
3. Aderir.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Novelos de Paixão
É mais fácil perceber como voa um avião.
É mais fácil antever a chegada de um tufão
do que achar num manual instruções para deslindar os novelos da paixão.
Mão Morta. O single. Novíssimo.
terça-feira, 23 de março de 2010
O amor não é louco*

Há coisas que nem nos dias do período fértil da minha imaginação eu consigo conceber. Ou então não é nada disso e eu que me julgava tão fina e tão fresca, sou mas é uma insensível e, qual montanha escarpada, em lugar do coração tenho um seixinho, um pedaço de rocha dura, um calhau.
*nem lindo, mas é tão fófinho. Eu acho!
segunda-feira, 22 de março de 2010
É fome, senhores, F O M E
Quando o trabalho aperta e os passos que dou na cozinha são apenas os estritamente necessários para chegar à varanda, o resultado é sempre o mesmo.
Hoje jantei no ristorante. E o ginásio continua a ser um monte de lama, destroços e lixo.
E agora que releio isto, ocorreu-se-me a ideia de ter um personal cook. Isso é qu'era!!
domingo, 21 de março de 2010
Os génios não moram em lâmpadas*
A isto se chama dar forma [e luz] a um conceito.
Sois pessoas tão iluminadas.
*Eles fazem lâmpadas, candeeiros, tomadas, fios-terra... E permanecem mágicos porque sabem magicar coisas destas.
sábado, 20 de março de 2010
...

A minha praia do meu Furadouro está a perder parte significativa do seu areal e com ele se perderia um rosário de infindáveis memórias de menina-criança, menina-rebelde e menina-mulher não fossem essas imagens, ainda tão vivas em mim, parte integrante da pessoa que hoje sou.
Aqui passei os melhores de todos os verões.
Aqui ri até chorar e chorei até não ter mais lágrimas.
Aqui fiz amizades para a vida e deixei que a vida, ela própria, desse conta de alguns amigos da onça.
Para aqui fugi atrás de fortuna e bem-aventurança para encontrar apenas uma felicidade fugaz.
Aqui cometi todos os excessos de verão e aqui me recolhi dos estilhaços cometidos noutras estações do ano e noutras estações de vida.
Aqui ganhei couraça para proteger a brandura que escondi, escondo e esconderei.
Aqui construí os mais belos e imponentes castelos de areia que se desfizeram [quase todos] mas que eu, em segredo, sempre volto para os reconstruir. Cada vez mais belos, plenos de grandiosidade.
Aqui estabeleço metas, traço planos, defino estratégias.
Aqui vê-se a bola, há finos e há tremoços.
Aqui há sempre os gelados todos.
Aqui há lanches de batatas fritas só porque sim.
Aqui o pôr-do-sol é servido em copo alto e muitos copos de pôr-do-sol é coisa para cair mal.
Aqui há gente que me diz alguma coisa e a quem eu conto todas as minhas coisas.
Aqui há nevoeiro pela manhã, nortada pela tarde e calor à noite.
Aqui fazem-se piscinas na avenida.
Aqui nenhum coreto me escapa e os palcos são todos meus também.
Aqui ir ver os pescadores é sempre uma metáfora.
Aqui a praia não é só praia.
Aqui há mais noite do que dia.
Aqui ando sempre despenteada.
Aqui há calor e luz.
Aqui o mar é mais salgado.
É aqui que céu e mar se fundem no horizonte.
Aqui lancei a rede ao mar. Uma vez. E outra. E outra.
Aqui desisto e aqui volto a tentar.
Aqui cheira a maresia. E é o cheiro do mar que levo comigo nos cabelos, na roupa e no olhar.
Aqui a bandeira vermelha é mais gasta do que todas as outras.
Aqui às noites agrestes nem sempre sucedem manhãs tristes.
Daqui vê-se o mar e além mar.
Aqui não há fronteiras.
Aqui não há limite.
Daqui vê-se a vida que vai e a vida que vem.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Dia Mundial do Sono*
quinta-feira, 18 de março de 2010
Agenda
Começam hoje os Conselhos de Turma.
Inspira em três tempos...
Expira em dez...
Mais uma vez.
E outra.
E outra.
Take it easy my brother Charles...
Isto tudo para dizer que tenho muita consideração pelas pessoas grávidas, mas levar com o trabalho que elas não fazem porque entraram hoje, hoje mesmo hoje, de baixa... Ora foda-se!
quarta-feira, 17 de março de 2010
Classificados
terça-feira, 16 de março de 2010
Tens telhas?!
Claro que tenho. Várias até. Pelo post anterior já deu para perceber que hoje acordei com um beiral que foi uma categoria. E ainda não passou. Cada uma...
Eu adoro estes agricultores virtuais que me pedem mundos e fundos via Facebook.
...
segunda-feira, 15 de março de 2010
Ouvir a RFM pode dar nisto
Esta música já teve morada fixa e eu, há muitos muitos anos, já chorei baba e ranho a ouvir isto. E mais, se procurar bem acho que ainda encontro o anel de brilhantes roubado que recebi à conta disto. Os brilhantes eram tão falsos como o chorrilho de asneiras com que fui brindada aquando da entrega do anel. E lágrimas agora só se for de tanto rir pelas coisas que eu já vivi.
Parapápápá I'm loving life itself.
domingo, 14 de março de 2010
Pérolas de Mafra
"É preciso ter a aderência dos nossos militantes, dos nossos simpatizantes."
Está bem que era uma da manhã e o senhor discursava em directo, mas não havia necessidade.
sábado, 13 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
Mulherices
domingo, 7 de março de 2010
Losing touch?! Keep in touch :)
Mas devia, não é? Aliás, aos anos que ando a treinar isto devia ser pro no assunto, mas não sou. Sou isso sim uma verdadeira desgraça no que toca a goodbyes depois de estadias mais prolongadas do que o esperado e quando esse goodbye vem com um bitterbitter taste de deixar para trás quem não pode ficar para trás e um extra bitter taste de saber que não vou estar onde queria mesmo estar. Valem-me algumas pessoas* e os respectivos telemóveis nos quais confio mais do que na providência divina.
*Muito e muito obrigada, fiquei cheia de feliz e não é fácil operar em mim esse milagre à uma da manhã!
Fitness is a battle* [bem que o slogan avisava]

Aqui pela ilha ainda há muita coisa antes-20-de-fevereiro e pós-20-de-fevereiro. Uma das coisas que era mas já não é, pelo menos por enquanto, é o meu querido e adorado ginásio. Sim, para mim o ginásio tinha estes atributos. Era aconchegadinho, às vezes estava demasiado atafulhado de pessoas para o meu gosto, mas pelo menos não havia muitos daqueles seres que andam para lá a pavonear-se em em frente aos espelhos todas maquilhadas e com decotes até ao umbigo que de cada vez que dão um saltinho têm de se certificar que as ditas cujas não vieram à janela ver se estava bom tempo.
A falta de um ginásio aqui nas redondezas seria a desculpa perfeita para assumir com toda a legitimidade que posso engordar que nem uma mula para a seguir deprimir e lamuriar-me não sem antes rejeitar qualquer vislumbre de sentimento de culpa por enfardar tudo o que me aparece pela frente.
Pois que não é bem assim:
- no ginásio sinto-me uma Super-Menos de cada vez que aumento duzentos gramas na carga durante aulas de Pump;
- a maldita ginástica rítmica que a minha mãe me obrigava a frequentar no clube lá da terra deu-me elasticidade suficiente para fazer alguns exercícios de Balance melhor que muito boa gente lá do ginásio;
- e agora sem as aulas de Combat como é que eu vou fazer de alguns dos meus alunos [e colegas e directores...] autênticos sacos de porrada!?
Estou há uma semana na ilha e há três sem mexer uma palha ginasicamente falando e a ressaca já vai assim. Avizinham-se tempos difíceis, por isso se me virem subir e descer freneticamente as escadas do prédio não me internem, levem-me ao ginásio! Agradecida.
*Fitness is an addictive battle [I shall add]
sábado, 6 de março de 2010
...
Quando tenho testes para corrigir só me apetece arrumar a casa. Quando tenho de arrumar a casa só me apetece corrigir testes. Hoje tenho as duas coisas para fazer e só me apetece fugir daqui.
[É paradoxal. Eu sei. Já houve gente internada por menos. Eu também sei.]
Claro que isto não tem nada a ver com nada. O que acontece é que há coisas bem mais interessantes a acontecer longe daqui e eu não estou lá para (convi)ver. Oh shit!
sexta-feira, 5 de março de 2010
Quando a lei do mais forte se torna a atitude dos fracos

Anteriormente confinado aos muros da escola, os últimos acontecimentos em Mirandela trouxeram para as machetes dos jornais e para os debates de opinião pública o tema da violência escolar.
Todos reconhecem a sua existência, mas afinal parece que pouco se faz para responsabilizar os culpados e diminuir os casos de bullying. É a todos os níveis lamentável que toda esta celeuma tenha sido despoletada por uma situação limite de um adolescente que não encontrou outros meios para enfrentar o que lhe estava a acontecer. Mais lamentável, eu diria mesmo caricata, é a atitude da associação de pais da escola que veio prontamente sacudir a água do capote arredando-se de responsabilidades que um afoito grupo de pais de alunos queixosos se apressou a imputar-lhe.
Mas afinal onde começam e onde terminam as ditas fronteiras que delimitam a intervernção no âmbito escolar? Qual é a responsabilidade do Conselho Executivo da escola neste caso em particular e em tantos outros que todos conhecem mas ninguém denuncia? E os professores que sinalizaram [ou talvez não] o aluno? E os pais que apresentam queixas relativas a maus tratos na escola mas mais não fazem [ou talvez não saibam como fazer mais alguma coisa]?
Parece-me louvável o esforço de tornar mais visível a acção de pais e encarregados de educação junto do percurso escolar dos alunos, responsabilizando-os, fazendo-os conhecedores e agentes activos em todo este processo. No entanto, há ainda um longo caminho a percorrer para que este binómio dos alunos que agridem e dos que são vítimas de agressão deixe de ser o reflexo daquilo que todos os dias nos entra dentro de casa nos noticiários e nos passa diante dos olhos em vários quadrantes da sociedade sempre que a lei do mais forte é imposta aos mais fracos.
[Saber quem é o mais forte e quem é o mais fraco nesta história é assunto para outra conversa.]
segunda-feira, 1 de março de 2010
Março...
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